Aluguel
Conjunto Morro Vermelho, Lelé
Os edifícios
No centro da capital moderna que se erguia em meio ao solo árido do cerrado, um conjunto arquitetônico composto por duas torres em concreto aparente destaca-se em relação ao seu contexto. As duas torres modernistas, implantadas em uma quadra privilegiada. Seus módulos pré-fabricados valorizam não apenas o aspecto plástico da fachada, como também atuam como elemento estrutural e de conforto térmico.
Em uma cidade que à época serviu de vitrine para o mundo, mostrando o Brasil como um país capaz de executar grandes obras e inovações na arquitetura e na engenharia, a obra do arquiteto Lelé se destaca em razão da sua constante busca por novas soluções estruturais e de conforto térmico em seus projetos.
Categoria
Aluguel
Corporativo
Setor Comercial Sul
Ano de construção
1974
Ano de retrofit
2023
Valor
21k/mês
Programa
Planta livre, customizável
Área
400m²
Localização
SCS
Arquitetura
João Filgueiras Lima
Imóvel
Aluguel
A história de um ícone
O conjunto arquitetônico do Morro Vermelho ocupa duas projeções da Quadra 01 do Setor Comercial Sul, na Zona Central de Brasília. É composto por duas torres de 16 pavimentos, com orientação Norte-Sul, posicionadas de forma paralela e rotacionada, deslocadas poucos metros entre si a fim de desimpedir a vista de ambas as torres e dar maior amplitude ao setor no eixo de pedestres que passa entre o conjunto e as outras torres da quadra.
Entre as duas torres, uma marquise conecta os halls de entrada das duas edificações em um caminho sombreado protegido do sol e da chuva, cortando uma praça que articula as duas torres com jardins desenhados pela paisagista Alda Rabello. Em vez de bolsões de estacionamento, como acontece entre todas as outras torres da quadra, o espaço foi liberado para priorizar a passagem e ocupação por parte do pedestre, servindo como foyer de entrada para os caminhantes que vêm da Galeria dos Estados e a estação de metrô. As vagas de estacionamento que não estão no nível do térreo foram posicionadas em dois andares de subsolo cuja entrada e saída ocorre em um nível abaixo da praça, visando evitar o cruzamento entre o fluxo de automóveis e o fluxo de pedestres, conforme imaginado por Lúcio Costa para o Setor Comercial em seu relatório do Plano Piloto.
Cada torre se divide claramente em dois volumes distintos, um volume de pavimentos corporativos composto pelos módulos pré-fabricados das janelas, bem como acessos e vitrines no térreo seguindo a mesma linguagem, e outro volume de projeção elíptica com fechamento em concreto ripado praticamente cego, à exceção de uma estreita janela piso-teto com abertura basculante em cada extremidade da elipse. Esse volume de projeção elíptica abriga os sanitários públicos de cada pavimento, os elevadores e a caixa de escada, junto ao qual se posicionou o hall de entrada no térreo para rápido e fácil acesso da praça aos pavimentos superiores. A decisão de desvincular os elementos de circulação e sanitários do corpo principal do edifício visou possibilitar a ventilação cruzada entre as duas fachadas principais e maior flexibilidade e aproveitamento do espaço interno nos pavimentos corporativos e nas lojas do térreo. Inteiramente pré-fabricado, o volume de escritórios é composto por pilares em pórtico no eixo central do edifício, encaixando as lajes modulares que na outra extremidade se apoiam nos módulos de janelas da fachada, as quais servem não apenas como elementos de vedação, mas também como elementos estruturais. Os pilares em pórtico são espaçados para criar poços de passagem para instalações de cima a baixo sem precisar furar as lajes nem quebrar paredes ou forros para realização de eventuais manutenções.
A empena cega do módulo de escritórios é fechada por placas modulares em concreto aparente, enquanto a outra extremidade da edificação recebe o volume de circulação e sanitários, moldado e executado in loco para servir como peça de contraventamento ao volume pré-fabricado. No último pavimento de cada torre um volume com cobertura em concreto armado revestido em vidro é contornado por uma área externa com guarda-corpo definido pelos próprios módulos das janelas da fachada, com vista panorâmica para o centro de Brasília. Inicialmente pensado como auditório e café, este pavimento hoje é ocupado como área corporativa e conta com um painel original de Athos Bulcão. Athos é responsável também pela definição da paleta de cores verde e laranja dos brises que compõem as fachadas do conjunto, apropriadamente posicionados na vertical nas fachadas Sul e na horizontal nas fachadas Norte a fim de filtrar a incidência solar no interior do prédio.

Investimento e Centro
João Filgueiras Lima e um novo tempo para a arquitetura de Brasília.
Uma perspectiva nova para uma cidade com muito para acontecer. O centro a partir do centro. Um escritório no coração do plano piloto, com energia vibrante e renovadora. A varanda do Setor Comercial Sul.
Modernista Customizável
“Áreas inteiramente livres na zona
de ocupação dos escritórios, favorecendo a organização dos espaços internos, quer em grandes salões como em ambientes menores, de acordo com o programa de cada pavimento."

Modernista Customizável
Um novo perfil de empresas ocupa a Quadra1 do Setor Comercial Sul. Mais inovadoras, preocupadas com o social e ESG, e corresponsáveis pelo legado que produziremos para as próximas gerações. São espaços amplos, livres, com uso eficiente de energia, que trazem vegetação para dentro das edificações e que promovem novos entendimentos urbanos.
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